Político português da época do Brasil colônia. Seu nome de batismo era Sebastião José de Carvalho e Melo. Formou-se em Direito e História em Coimbra, Portugal. Em 1750, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.
Vivenciando o terremoto de 1755 em Lisboa, reconstruiu a cidade com feições mais modernas, eliminando a aparência medieval, o que o tornou homem de confiança de Dom José I. Desse modo, passou a implantar várias reformas na administração, nas finanças e no sistema militar para modernizar Portugal e suas colônias.
Pombal restaurou a economia portuguesa após a interrupção na exploração do ouro brasileiro, diminuindo a influência externa com uma política de estreitamento de monopólios de comércio com a colônia. Reformou o ensino, que antes estava confiado aos jesuítas, por meio de novos métodos pedagógicos e da criação de novas escolas. Defendeu o depotismo esclarecido, em que o monarca tem poder absoluto não por questão divina, mas por causas racionais, levando-o a expulsar a Companhia de Jesus de Portugal.
Em 1759, passou a ser chamado de Conde de Oeiras e Marquês de Pombal. Foi ele também quem iniciou a abertura de Portugal à cultura europeia, recebendo influências do Iluminismo, das Letras e da Filosofia. No Brasil, Pombal criou a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, dando a ela direitos exclusivos de navegação, tráfico de escravos e compra e venda das drogas do sertão. Além disso, transferiu a capital de São Luís para Belém, e, depois, de Salvador para o Rio de Janeiro, de acordo com seus interesses mercantis.