Primeiro regente do Brasil. Foi também padre, exercendo o sacerdócio nas cidades de Parnaíba, Guaratinguetá e Campinas. Além disso, foi professor de História, Geografia e Francês. Foi deputado junto às Cortes Gerais e Extraordinárias de Lisboa e, por defender ideias separatistas, foi perseguido pela Coroa portuguesa e acabou refugiando-se na Inglaterra. Retornou ao Brasil após a proclamação da Independência e assumiu o cargo de deputado geral por São Paulo, destacando-se por defender a abolição do celibato dos padres e por criticar duramente o governo de D. Pedro I. Com a abdicação deste último, assumiu o Ministério da Justiça e criou a Guarda Nacional.

Defendeu a regulamentação do ensino primário, a colonização agrária por imigrantes, substituindo o trabalho escravo, e mudanças no serviço alfandegário. Em 1833, foi nomeado senador pela província do Rio de Janeiro por Carta Imperial. Em 1835, foi eleito regente pela Assembleia Geral, exercendo poderes de chefe de estado e de governo, em nome de D. Pedro II.